A “geração sanduíche” pode ser definida como os adultos comprimidos por demandas de filhos e de pais, sendo predominantemente composta por mulheres.
Uma nova categorização dentro da família, que precisa atender demandas tanto de pais que necessitam de cuidado quanto de filhos que também requerem atenção constante e sustento financeiro.
Há uma combinação de motivos por trás desse fenômeno global: como as pessoas estão tendo filhos mais tarde, e seus pais estão vivendo mais, muitas se veem lidando com os cuidados das duas gerações.
Ao mesmo tempo, as famílias ficaram menores — e há menos pessoas com as quais dividir essas tarefas.
“A pergunta é: quem cuida de quem cuida? Por isso, precisamos que o cuidado passe a ser uma política do Estado, e não só da família”, defende a assistente social Marilia Berzins.
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