O dado é do Mapeamento Global de Transtornos Mentais, realizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS): o Brasil é o país com mais pessoas ansiosas no planeta.
Aproximadamente 9,3% dos brasileiros sofrem de ansiedade patológica.
Para reverter esse cenário, o Ministério de Saúde anunciou um investimento de R$ 200 milhões para recomposição financeira para os serviços residenciais terapêuticos (SRT) e para os centros de atenção psicossocial (Caps).
Apesar do investimento e de discussões sobre a saúde mental estarem em alta, ainda falta tratamento pelo SUS.
Fatores como a falta de acesso a serviços especializados, dificuldade para a realização do diagnóstico e o entendimento de que os transtornos relacionados à mente são secundários contribuem para que pessoas deixem de receber o tratamento adequado.
O Brasil é o país que lidera o ranking de ansiedade e depressão na América Latina, com quase 19 milhões de pessoas com essas condições.
Na avaliação da doutora em psicologia e neuropsicóloga, Roselene Espírito Santo Wagner, entre os motivos que faz do Brasil um dos países com maior incidência de transtornos de ansiedade em sua população estão as condições sociais no país, como instabilidade financeira, baixa escolaridade e problemas de infraestrutura, como má qualidade dos serviços públicos.