Depois de se envolver na polêmica decisão de tentar barrar os desfiles dos blocos do Carnaval de rua no Centro de Vitória, o promotor Marcelo Lemos renunciou à chefia do Centro de Apoio Operacional de Defesa do Meio Ambiente (Caoa) do Ministério Público do Espírito Santo.
À época, a justificativa para proibir os desfiles era a poluição causada pelo lixo e o prejuízo aos idosos que vivem no Centro de Vitória.
Em ofício endereçado à procuradora-geral de Justiça, Luciana Andrade, ele diz estar com a "consciência tranquila" e ressalta que "não mediu esforços" na função.
Nos bastidores comenta-se que um dos motivos para a renúncia de Lemos seria uma insatisfação envolvendo a próxima eleição para procurador-geral do Ministério Público. O dirigente do Caoa faria parte de um grupo "dissidente" da atual administração.