Fiscais do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Espírito Santo estiveram na tarde de sexta-feira,12, em Cachoeiro de Itapemirim onde serviços de derrocamento de rochas estavam sendo executados para a construção de um prédio.
Denúncias anônimas de moradores indicaram a preocupação com a utilização de possíveis "explosivos" na obra, sem o isolamento adequado da região, expondo a riscos de acidentes moradores, pedestres e, até mesmo, crianças que frequentam uma praça de lazer próxima ao local.
A empresa que executava o serviço de derrocamento de rochas não apresentou profissional habilitado para a realização da atividade.
Por essa razão, fiscais do Conselho emitiram auto de infração aos responsáveis pelo empreendimento. A multa, por exercício ilegal da profissão, foi lavrada neste sábado no valor de R$ 7.899,79.
Para o presidente do Crea-ES engenheiro Jorge Silva, a comunidade exerce um papel fundamental para a fiscalização do Conselho.
"O aumento de ações fiscais reverbera na segurança da população. Ao realizarem os autos, a atividade ilegal e danosa é inibida. Obras com falhas de protocolo, ausência de projetos ou de empresas e profissionais qualificados e habilitados representam riscos diretos à comunidade", explicou.