O Conselho de Supervisão da Meta reverteu a decisão do grupo de remover duas publicações do Instagram que mostravam pessoas que se identificam como trans e não-binárias de peito descoberto, num caso que remonta a 2021.

Ou seja, a empresa-mãe do Facebook vai ter de repensar a sua política sobre mamilos para a tornar mais inclusiva e, claro, obter mais engajamento, likes, clicks e views.

Atualmente, as regras da empresa proíbem a publicação de imagens que contenham mamilos femininos a não ser em circunstâncias específicas, como algumas imagens de mulheres a amamentar, fotografias de cicatrizes pós-mastectomia ou pinturas e esculturas. 

Formado por acadêmicos, políticos e jornalistas que assessoram a empresa, o conselho possui afirma que as regras da empresa, perante a exposição de mamilos, são pouco compreensíveis e "baseadas em uma visão binária de gênero e uma distinção entre corpos masculinos e femininos". 

Entenda o que levou o pedido de revisão:

• O casal dos Estados Unidos, formado por uma pessoa não binária e outra transgênero, postou em sua conta do Facebook imagens posando de topless, com os mamilos cobertos. A intenção dos posts era arrecadar dinheiro para campanhas de saúde Trans e cirurgias de afirmação de gênero.
• Após receber denúncias de alguns usuários, a IA do Facebook removeu as publicações.
• O casal apelou da decisão e a Meta colocou novamente a publicação no ar. Após a repercussão do caso, o Conselho de Supervisão solicitou a alteração das regras.