Antes com uma margem expressiva à frente das intenções de voto para se manter na administração de Colatina, o prefeito Guerino Balestrassi (MDB) viu seu capital eleitoral diminuir e chega a uma semana do pleito empatado tecnicamente com o ex-deputado estadual, Renzo Vasconcelos (PSD).
O reultado das últimas pesquisas revelam não apenas uma disputa acirrada, mas uma Colatina dividida entre a manutenção de um projeto que dá sinais de fadiga administrativa e a possibilidade de mudança, encabeçada pelo grupo de Renzo Vasconcelos.
Nossa equipe de reportagem percorreu as ruas de Colatina, conversou com moradores e visitou o comércio local.
A sensação na cidade é que Colatina está estagnada em relação ao desenvolvimento, geração de emprego e e renda.
Os comerciantes reclamam da falta de dinheiro circulando. Os jovens criticam a falta de oportunidades. Os mais velhos se dizem alijados de inclusão, numa cidade pensada para carros e adultos jovens.
"Não houve um choque de crescimento. Temos o mesmo trânsito, os mesmos gargalos de 20 anos atrás, com o agravante de que o número de veículos dobrou", constatou o vendedor João Batista Freire, que trabalha no Centro da cidade.
Com os dois últimos desabamentos que afetaram bairros da cidade, o colatinense se vê com medo diante das áreas de instabilidade no município, que não conta com um plano para mitigação de catśtofres ambientais.
E o medo não é para menos.Há alguns anos, numa das administrações de Guerino Balestrassi, um morro cedeu sobre um bar e matou oito pessoas. De lá para cá, nada foi feito na cidade para controlar possiveis instalibilidades climáticas.
Diante deste cenário é que surge o nome do ex-vereador e ex-deputado estadual Renzo Vasoncelos, que chega na reta final colado em Guerino.
Renzo teve 80 mil votos para deputado federal, sendo mais votado que Guerino para prefeito em Colatina. Renzo não se elegeu por falta de uma legenda forte.
Agora candidato contra Balesrassi, Renzo se lança como o novo, o respiro de esperança vindo de uma liderança jovem e articulada.