Brasil Faz o L
Sob governo do presidente Lula, Brasil deixa o Mapa da Fome
Destroçados pela pandemia e abandonados pela administração de Jair Bolsonaro (PL), os mais pobres voltaram a ter o que comer no país mais desigual das Américas
28/07/2025 13h15 Atualizada há 1 mês
Por: Redação
Foto Alexandre Damazio - Fome recua e população volta a ter acesso ao mínimo para se manter viva

O Brasil não está mais no Mapa da Fome.

Após ter voltado à vergonhosa lista de países que deixam seus cidadãos passar fome, em 2022, o Brasil foi classificado fora da zona de insegurança alimentar grave.

Para a ONU, menos de 2,5% da população estão em risco de subnutrição.

O relatório foi divulgado nesta segunda-feira (28) pela Organização das Nações Unidas (ONU) e, segundo o levantamento, o Brasil segue adotando medidas para diminuir ainda mais os índices indecentes de fome no país.

O Mapa da Fome é elaborado pela FAO, agência da ONU especializada em Alimentação e Agricultura, e mede o acesso da população à alimentação suficiente para uma vida ativa e saudável.

O anúncio foi feito durante evento oficial da 2ª Cúpula de Sistemas Alimentares da ONU, em Adis Abeba, na Etiópia.

Foto Everton Meira - Comida no prato voltou a ser realidade para milhões de pessoas 

O Brasil já havia saído da lista de países com fome em 2014. No entanto, após a análise dos dados de 2018 a 2020, a ONU recolocou o país na categoria, apontando um aumento da insegurança alimentar no período.

Agora, com base na média de dados de 2022 a 2024, o novo relatório “O Estado da Segurança Alimentar e Nutricional no Mundo 2025” concluiu que o índice de risco caiu novamente abaixo do limite de 2,5%, considerado o critério para saída do Mapa.

A ONU define como desnutrida a pessoa que, habitualmente, consome menos calorias e nutrientes do que o necessário para manter uma vida saudável.

Brasil Sem Fome

A saída do Brasil do Mapa da Fome é resultado de decisões políticas do governo brasileiro que priorizaram a redução da pobreza, o estímulo à geração de emprego e renda, o apoio à agricultura familiar, o fortalecimento da alimentação escolar e o acesso à alimentação saudável.

Esta é a segunda vez que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva retira o país dessa condição: a primeira foi em 2014, após 11 anos de políticas consistentes. No entanto, a partir de 2018, o desmonte de programas sociais fez o Brasil retroceder e retornar ao Mapa da Fome no triênio 2018/2019/2020.

Em dois anos de governo, o Brasil teve reduções históricas da insegurança alimentar grave e da pobreza. Os números nacionais da fome, captados por meio da aplicação da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA) nas pesquisas do IBGE, mostraram que, até o final de 2023, o país retirou cerca de 24 milhões de pessoas da insegurança alimentar grave.