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Engessada, Vitória vê obras se arrastarem há anos
Acelera capital
18/03/2023 07h15 Atualizada há 2 anos
Por: Redação
Escola ocupada no Centro de Vitória

Alguém se lembra a última vez que o Mercado São Sebastião,  em Jucutuquara, funcionou?

Tem alguém aí que viu as obras de recuperação do Centro Cultural Carmélia Maria de Souza prontas?

E as piscinas do Parque Tancredão? Alguém mergulhou nelas nos últimos 2 anos?

Ah, e o Mercado da Capixaba,   no abandonado Centro de Vitória? Era para ter ficado pronto ano passado,  mas alguém sabe, agora, para quando é? 

Por falar nisso, uma escola centenária,  na Cidade Alta, foi ocupada por moradores da capital que não têm moradia. Os mesmos que ocuparam a frente da PMV por quase 4 meses e saíram de lá sem ver a cara do prefeito. 

Sob a atual administração, a capital do Espírito Santo parece não sair dos croquis estilizados pelo secretário de Obras, o mesmo que mandou colocar concreto num caminho usado por negros escravizados para fugir dos senhores donos das terras. O engenheiro mandou cobrir de cimento 400 anos de história. 

Vitória patina

Mais de 50% das obras anunciadas em Vitória não saíram do papel. O pacote de investimentos prometido em obras e outros serviços, segundo a PMV, era de R$ 1 bilhão.

De grandes construções como escolas e unidades habitacionais a serviços de encostas e manutenção, neste momento, apenas 44 estão, efetivamente, em andamento.

Ainda há as obras classificadas como “em execução”, conforme a própria Secretaria Municipal de Obras, mas que estão em fase de projeto. 

Essas e outras informações constam na página eletrônica da Prefeitura de Vitória.