Os servidores federais encaminharam ao governo um documento que ratifica a proposta de reajuste salarial de 9%, entregue pelo governo na última semana após pressões de entidades sindicais.
Agora, o governo precisa enviar ao Congresso Nacional um projeto de lei para adequar o Orçamento da União às novas despesas.
O reajuste será linear, de 9%, e passa a valer em maio (pago em junho). Não será retroativo.
A correção será sobre toda a remuneração dos servidores, incluindo adicionais e gratificações incorporadas ao salário.
A proposta também prevê um aumento de R$ 200 no auxílio-alimentação, válido para os servidores da ativa, elevando o benefício para R$ 658.
A costura para o reajuste dos servidores começou antes mesmo de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tomar posse. Entidades que representam as categorias apresentaram as demandas à equipe de transição.
A proposta inicial, enviada às categorias em fevereiro, previa uma correção linear de 7,8%, muito questionada pelos serviores, por estar bem aquém das perdas inflacionárias desde o último reajuste, aplicado em 2016.
Os servidores enviaram, então, uma contraproposta de 13,5%, alegando que seria possível aplicar o percentual se houvesse remanejamento dentro do Orçamento. Eles também pleiteavam que houvesse a equiparação do valor do auxílio-alimentação ao de entidades do Legislativo e do Judiciário até 2026.