Com 52 anos de idade e há 10 trabalhando no caixa de uma padaria na Ilha de Santa Maria, em Vitória, Adriana vai direto ao assunto: Só esse ano já foram 3 assaltos e um rastro de medo deixado pela imagem constante da arma na cintura.
A atendente chega a mudar de voz e expressão quando relembra dos momentos de terror que vem vivenciando rotineiramente.
"Os criminosos nem dizem mais nada. Chegam, levantam a camisa, mostram a arma, pegam o dinheiro do caixa, além de balas e cigarros. É tudo muito rápido. Às vezes nem as meninas que atendem o público percebem a abordagem", revela uma assustada trabalhadora.
Mesmo com um sistema de monitoramento, a atendente diz que não adianta fazer boletim de ocorrência ou chamar as forças de segurança: "no outro dia eles, os bandidos, voltam a atacar e ainda acham ruim porque chamamos a polícia", afirma.