Economia US$ 264 por mês
Salário mínimo brasileiro é o 51° em poder de compra no mundo, diz pesquisa
Merreca paga no Brasil não dá para o trabalhador chegar ao fim do mês
01/05/2023 14h34 Atualizada há 1 ano
Por: Redação
Posição do Brasil em relação ao salário mínimo é ruim

Segundo um ranking da Organização Internacional do Trabalho (OIT), o Brasil ocupa 51° posição entre 105 países com a maior Paridade do Poder de Compra (PPC), um método para se comparar o poder de compra entre os países.

O Piso no Brasil passou de R$ 1.302 para R$ 1.320 ou US$ 264.

Na América Latina, o maior valor do salário mínimo é da Costa Rica, com US$ 603. 

A Austrália é o país com o maior salário mínimo do mundo, com valor de US$ 12,9 a hora. 

Veja um levantamento dos mínimos latino-americanos em 2023 feito pelo site Bloomberg Línea:

Argentina: US$ 189

Bolívia: US$ 325

Chile: US$ 475

Colômbia: US$ 242

Costa Rica: US$ 603

Equador: US$ 450

El Salvador: US$ 365

Guatemala: US$ 403

Honduras: US$ 316

México: US$ 325

Panamá: US$ 326

Paraguai: US$ 349

Peru: US$ 269

Uruguai: US$ 540

Venezuela: US$ 8

Segundo o diretor da OIT para o Brasil, Vinícius Pinheiro, “o salário mínimo cumpre, simultaneamente, funções que de um lado são do mercado de trabalho, mas também de combate à pobreza, desigualdade social, e a dinamização da economia”.

Além disso, o especialista lembra que o salário mínimo contribui para reduzir as disparidades de ganhos entre homens e mulheres. Segundo ele, em média, as mulheres recebem 22% a menos do que os homens.

Pinheiro ainda menciona que o pior inimigo do salário mínimo é a inflação. O representante da OIT diz que é importante valorizar o salário mínimo com aumentos reais, mas sem deixar de observar o impacto fiscal e nas contas públicas.