Não adiantou apagar. O print da mensagem onde o jogador Wallace Leandro, da Seleção Brasileira de Vôlei, apoia dar um tiro de escopeta na cara do presidente Lula será usado como prova de incitação ao crime e ao ódio por parte do atleta contra a autoridade máxima do país.
Por meio de um Story, feito em seu perfil, após postar fotos com uma arma em clube de tiro, o simpatizante do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi questionado em uma caixa de perguntas sobre se usaria uma escopeta para dar um “tiro na cara de Lula”.
Wallace, por sua vez, respondeu: “Alguém faria isso”, acompanhado de um emoji com rosto de um anjo sorridente. Apesar de ter apagado a publicação logo em seguida, o print começou a circular e repercutiu negativamente na internet.
O Ministro-Chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República do governo Lula, Paulo Pimenta, também usou as redes para repercutir o episódio. Ele destacou que acionou a AGU e que as providências necessárias serão tomadas: “Não vamos tolerar ameaças feitas por extremistas e golpistas!”.
Outro jogador que passou pela Seleção de Volei e tornou-se bolsonarista foi Maurício, que também se envolveu em polêmica. Uma postagem com fala homofóbica feita pelo jogador gerou uma série de posicionamentos contra a homofobia e culminou com a demissão dele do Minas Tênis Clube.
Tudo começou após uma publicação sobre a orientação sexual do atual Superman, Joe Kent. O post gerou uma troca de farpas com Douglas Souza, companheiro de Maurício na seleção brasileira. A intensidade da discussão aumentou quando patrocinadores pressionaram por uma atitude do clube de vôlei em relação ao atleta e jogadores e jogadoras das seleções masculina e feminina se posicionaram contra a homofobia. Pressionado, o Minas Tênis Clube exigiu uma retratação feita por Maurício.
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