No início de fevereiro a Polícia Civil foi acionada para verificar denúncias de uma ligação elétrica irregular em um supermercado do bairro Esplanada, em Pedro Canário, no interior do Espírito Santo.
O proprietário do estabelecimento, que estava no local, foi levado para a Delegacia Regional de São Mateus para prestar esclarecimentos.
Ele foi autuado em flagrante pelo crime de furto qualificado e liberado para responder em liberdade, após pagar fiança arbitrada pelo delegado plantonista.
O furto de energia é crime previsto no Artigo 155 do Código Penal Brasileiro, que dispõe: "Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel: pena de reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa".
Essas instalações clandestinas para roubar energia elétrica, os chamados "gatos", em dez anos, fizeram com que os consumidores pagassem R$ 44,617 bilhões nas contas de luz para remunerar parte da energia roubada, no caso a fatia que está coberta pela meta regulatória.
De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), as fraudes no Brasil são gigantescas, representando mais do que 31,5 mil gigawatts, quantidade suficiente para abastecer o estado de Santa Catarina por um ano, por exemplo.
Além disso, segundo a Associação Brasileira de Distribuidores de Energia, a ligação clandestina é considerada a segunda maior causa de morte no país relacionada à energia elétrica.
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