A Educação Sexual e a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis vão voltar a fazer parte do programa Saúde na Escola, do governo federal.
A retomada foi anunciada nesta terça-feira (25) pelo Ministério da Saúde.
Para os municípios que aderiram ao programa, a pasta liberou mais de R$ 90 milhões.
Segundo o governo, 99% das cidades do país já estão habilitadas para receber os recursos. A ideia é atingir 25 milhões de estudantes.
No governo Bolsonaro, a ONG Human Rights Watch (HRW) denunciou o uso de táticas legislativas e políticas nocivas para enfraquecer e até proibir a Educação Sexual e sobre gênero no Brasil.
Em relatório, a organização de direitos humanos analisou 217 projetos e leis, entre 2014 e 2022, destinados a banir esses temas da sala de aula e investigou o impacto da pressão a professores.
No relatório, a HRW lembra ainda a importância da abordagem desses conteúdos em sala de aula.
"Em sua essência, a educação integral em sexualidade consiste na oferta de um currículo de ensino apropriado a cada idade, com conteúdos afirmativos e cientificamente precisos, que possam ajudar a promover práticas seguras e informadas visando prevenir a violência baseada em gênero, desigualdade de gênero, infecções sexualmente transmissíveis e gravidez indesejada."
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