O Brasil conta com nada menos que 9,3 milhões de pessoas analfabetas.
O número representa uma tragédia social, que reflete-se na Economia, Segurança, Infraestrutura e políticas públicas.
Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgada nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os dados referem-se a cidadãos na faixa etária acima dos 15 anos.
O número correspondente a taxa de analfabetismo de 5,4%. Mais da metade da população iletrada (54,7% - 5,1 milhões de pessoas) vivia na região Nordeste e 22,8% (2,1 milhões de pessoas) no Sudeste.
Em comparação a 2022, houve uma queda de 0,3 ponto percentual (p.p) desse indicativo no país, o que corresponde a uma redução de mais de 232 mil analfabetos em 2023.
O analfabetismo afeta o dobro de negros do que brancos no Brasil, percentualmente.
Os dados divulgados hoje (22) pelo IBGE na Pnad (Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios Contínua 2023) mostram a desigualdade regional. Mais de metade dos analfabetos do país está no Nordeste.
Mín. 24° Máx. 29°