Nos últimos anos estudos do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) mostram o que o capixaba sente na pele: nossa Justiça é inoperante, caduca, elitista e distante da realidade do povo.
Ainda de acordo com o CNJ, a Justiça Estadual do Espírito Santo figura entre as piores do país em alguns dos principais indicadores de produtividade e eficiência medidos pelo Conselho.
O estudo é realizado há mais de 20 anos e se mostra como um retrato de como a Justiça é operada em cada estado brasileiro.
Apesar de cara e recheada de cargos com salários exorbitantes, a Justiça capixaba é uma vergonha para o nosso Estado.
O Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES) obteve um Índice de Produtividade Comparada da Justiça (IPC-Jus) de 49%. Quanto mais próximo de 100%, melhor é o IPC-Jus do tribunal.
É o 3º pior resultado entre os 27 tribunais de Justiça Estadual do país. Fica à frente apenas do TJPE (48%) e do TJPA (40%).
No mais novo relatório, quatro tribunais estaduais alcançaram IPC-Jus de 100%, sendo um de grande porte (TJRS) e três de pequeno porte (TJRR, TJRO e TJAM).
Nenhum de médio porte alcançou a marca, mas o melhor dentre os nove da categoria, o do Distrito Federal e Territórios, atingiu IPC-Jus de 83%, muito acima dos 49% do TJES.
Para se ter uma ideia de o quanto estamos abaixo, a média nacional dos tribunais estaduais este ano ficou em 69%, vinte pontos percentuais a
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