Uma equipe técnica do Centro de Desenvolvimento Metalmecânico (CDMEC) foi a Cachoeiro de Itapemirim para identificar oportunidades de inovação no setor de rochas ornamentais do município.
O grupo faz parte do projeto "Desafios Setoriais de Inovação em Metal Mecânica", aprovado pela Mobilização Capixaba pela Inovação, e financiado pelo Fundo Estadual de Ciência e Tecnologia - FUNCITEC, que tem como objetivo o desenvolvimento tecnológico e econômico do Espírito Santo.
“O projeto reúne engenheiros voluntários bastante experientes e bolsistas que realizam prospecções em empresas capixabas para identificar gargalos e auxiliar na criação de soluções inovadoras que possam ser desenvolvidas pelas empresas metalmecânicas capixabas, visando resolver as necessidades do setor”, afirma Evandro Milet, presidente do CDMEC.
Recepcionado pelo diretor executivo do Sindirochas e do Cetemag, Celmo Freitas, em Cachoeiro de Itapemirim, o grupo visitou as empresas Magban, uma das 10 maiores exportadoras de mármore, granito e quartzito do Brasil, e a Panorama Granitos, com sede em Cachoeiro e centros de distribuição em Florianópolis, Santa Catarina, e Belém, no Pará.
Durante as visitas, os participantes observaram os processos produtivos das duas empresas, conheceram os equipamentos utilizados e dialogaram com profissionais da área para identificar possíveis desafios a serem superados.
As empresas, de forma geral, detalharam suas operações e apontaram as dificuldades enfrentadas no cotidiano da produção.
Em especial, chamou a atenção do grupo uma dificuldade que as empresas de mármore e granito, de forma geral, enfrentam, relacionada ao desembarque das chapas de rochas ornamentais quando chegam aos clientes compradores.
“Esta é uma ‘dor’ do setor de Cachoeiro, que é compartilhada por muitas empresas no Brasil e até em outras partes do mundo. Hoje, o desembarque é feito “na mão” ou com a ajuda de um equipamento artesanal, que nem sempre tem firmeza suficiente ao retirar as chapas dos caminhões que as trazem ao seu destino. Quando efetuada “na mão”, tem o problema do esforço excessivo dos carregadores, e no caso do equipamento artesanal, às vezes, elas se soltam, caem e se quebram, causando prejuízos significativos e/ou eventuais acidentes. Este foi um dos problemas identificados pelo grupo de prospecção e que já demandou o início de estudos para a criação de soluções inovadoras de nossa parte”, explica Milet.
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