Até a manhã desta quarta-feira, 13, apenas os deputados federais capixabas Helder Salomão e Jack Rocha, ambos do Partido dos Trabalhadores (PT), haviam assinado a Proposta de Emenda Constituional (PEC) pelo fim da escala de trabalho 6 × 1, encabeçada pela deputada Erika Hilton (Psol-SP).
Até esta terça-feira (12), 135 deputados de 17 partidos assinaram a proposta de emenda à Constituição (PEC) pelo fim da escala de trabalho 6×1, encabeçada pela deputada do Psol paulista. Dessa parcial, 80 são do PT (67) e do Psol (13). Impulsionada nas redes sociais desde a semana passada pela esquerda, a PEC também tem ganhado a adesão – ainda que tímida – de partidos de centro e direita, que tem sido pressionados a assinar a proposta. Para que a proposição possa ser protocolada, é necessário reunir 171 assinaturas de deputados.
Entre as bancadas estaduais, só duas não deram qualquer apoio à iniciativa até esta manhã: Rondônia e Roraima. São Paulo, com 18, Rio de Janeiro, com 16, Minas Gerais, com 15, Bahia, com 12, e Rio Grande do Sul, com oito, lideram o ranking de assinaturas.
Na prática, a PEC propõe o fim da escala de trabalho 6×1 — seis dias trabalhados e um de folga –, com redução da jornada de trabalho para quatro dias por semana no país. Entre partidos à direita no espectro político, o União Brasil é o que dá mais apoio à proposta, com oito assinaturas.
O PP, do presidente da Câmara, Arthur Lira (AL), tem quatro adesões. O Republicanos, do candidato apoiado por Lira à sua sucessão Hugo Motta (PB), tem duas assinaturas. Já o PL, do ex-presidente Jair Bolsonaro, tem o apoio solo de Fernando Rodolfo (PE).
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