Um relatório da Controladoria-Geral da União (CGU) mostrou a destinação de R$ 3,8 milhões em emendas parlamentares para um evento que nunca existiu.
A Operação Kibali, deflagrada pela Polícia Federal (PF), investiga denúncias contra o antigo Ministério da Mulher e dos Direitos Humanos, que abasteceu um evento fantasma em uma igreja no Rio de Janeiro.
As emendas investigadas, no valor de R$ 3,8 milhões, foram direcionadas ao ministério pelo ex-deputado federal Professor Jozimar (Patriota).
Um ex-assessor do parlamentar foi alvo de buscas e apreensão. Ele era dirigente do Instituto de Desenvolvimento Social e Humano do Brasil (IDSH Brasil).
Em um dos locais onde deveriam ter sido realizados cursos de formação profissional de mulheres em informática, e de adolescentes, com o curso de designer gráfico e informática básica, auditores da CGU encontraram a Igreja Ministério Apostólico Resgate (MAR).
As investigações mostram que o pastor responsável pela igreja era contratado como instrutor por uma empresa subcontratada pelo instituto que recebeu as emendas.
“Contudo, o polo sob sua responsabilidade não foi localizado”, diz a Controladoria-Geral da União, em relatório.
A ex-ministra da pasta – e hoje senadora – Damares Alves (Republicanos), não é alvo da operação.
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