Vereadores de Colatina, no Noroeste do Espírito Santo, articulam a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar possíveis irregularidades na troca da empresa responsável pelo fornecimento do tíquete alimentação dos servidores públicos da cidade.
Segundo fontes da Câmara Municipal de Vereadores, não houve transparência no processo que culminou na troca da empresa, levando prejuízo para os servidores.
Isso porquê a empresa vencedora da licitação está sendo acusada de cobrar taxas abusivas do comércio local, afastando as grandes redes supermercadistas da bandeira fornecedora do serviço.
Servidores da Prefeitura de Colatina relataram ao Portal Rede de Notícias que as maiores redes de supermercados da cidade não aceitam o atual tíquete.
"Estamos reféns de mercearias pequenas e sem estoque. Absurdo completo mudar a bandeira do tíquete sem estruturar a rede", reclamou um assistente da PMC.
Nossa reportagem ligou para três grandes redes supermercadistas de Colatina. Nas três unidades a resposta foi a mesma: "estão pedindo até 12% de taxa por compra. A empresa anterior cobrava 6%", disseram.
Diante do prejuízo do funcionalismo público, os vereadores de Colatina articulam a abertura de uma CPI contra a administração do prefeito Renzo Vasconcelos.
O assunto vem sendo debatido por ao menos sete vereadores insatisfeitos com o que chamam de "falta de diálogo da atual gestão".
Com apenas três parlamentares em sua base aliada, Renzo Vasconcelos encontra dificuldades para administrar a cidade, com o agravante de estar distante do Governo do Estado.
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