Com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o prefeito de Recife, João Campos, assumiu neste domingo a presidência nacional do PSB, partido que tem a vice-presidência da República e dois ministérios no governo petista.
À frente do PSB, João dá sequência ao histórico da família na legenda, que já foi comandada por seu pai, Eduardo Campos, morto em um acidente aéreo em 2014, e por seu bisavô Miguel Arraes.
E já em seu primeiro discurso como dirigente máximo do partido, defendeu a manutenção da chapa Lula/Alckmin na disputa pela reeleição em 2026.
Em seu discurso, Alckmin agradeceu a presença de Lula, dizendo não ser comum um presidente da República comparecer a congresso de outro partido. Ao destacar o papel do partido no apoio ao governo, ele afirmou se sentir honrado em ser "companheiro de trincheira" do petista na luta pela democracia.
"Dizem, presidente, Ernest Hemingway, que houve um diálogo em que um soldado e pergunta ao outro: "Quem é seu companheiro de trincheira?" E o outro respondeu: "De que isso importa?" A resposta: "Importa mais do que a própria guerra". Estamos honrados, presidente, de ser seu companheiro de trincheira na luta pela democracia.
Renovação na esquerda
Aos 31 anos, João Campos é uma das principais promessas de renovação das lideranças de esquerda no país.
Ele foi reeleito para prefeito de Recife com 78% dos votos e tem liderado pesquisas de intenção de voto para o governo de Pernambuco.
Na presidência do PSB, terá como missão manter a aliança com o PT na chapa presidencial de 2026, além de ampliar a bancada da sigla na Câmara, hoje com 14 deputados. Outro desafio é retomar o governo de Pernambuco.
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