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Aliado do agronegócio, Evair de Melo chama ministra Marina de “adestrada”

Deputado bolsonarista disse ainda que a ministra usa a mesma estratégia de retórica das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e dos grupos terroristas palestino Hamas e libanês Hezbollah.

02/07/2025 às 16h08 Atualizada em 03/07/2025 às 21h17
Por: Redação
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Foto Internet - Marina Silva vem sofrendo ataques da militância da extrema-direita, defensora do agronegócio, do desmatamento, do agrotóxico e das fakes news
Foto Internet - Marina Silva vem sofrendo ataques da militância da extrema-direita, defensora do agronegócio, do desmatamento, do agrotóxico e das fakes news

Deselegante, para não dizer grosseiro, o deputado federal Evair de Melo (PP), chamou a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, de adestrada, já que usa as mesmas técnicas adotadas pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e dos grupos terroristas palestino Hamas e libanês Hezbollah, ambas terroristas. O deputado também disse que as falas de Marina na sessão são feitas apenas para a "militância dela" e afirmou que ela tem dificuldade com o agronegócio.

Evair de Melo agrediu a ministra verbalmente pouco mais de um mês após Marina Silva ter sido ofendida em uma sessão no Senado Federal, em maio. Na ocasião, a ministra abandonou a audiência pública no Senado em sessão da Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados depois que o senador Plínio Valério (PSDB-AM), ao cumprimentar Marina, afirmou que desejava "separar a mulher da ministra", porque a mulher "merecia respeito" e a ministra, não.

A ministra reagiu imediatamente, cobrando um pedido de desculpas. "Como eu fui convidada como ministra, ou ele me pede desculpas ou eu vou me retirar. Se, como ministra, ele não me respeita, vou me retirar", disse Marina. Diante da recusa do parlamentar em se retratar, ela deixou a sessão.

Já nesta quarta-feira, 2, o deputado federal Evair de Melo (PP-ES) voltou a dizer que ela é "adestrada" e que usa a a mesma estratégica de retórica das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e dos grupos terroristas palestino Hamas e libanês Hezbollah. Em resposta, Marina disse que se sentiu "terrivelmente agredida" e que pediu "muita calma" em oração a Deus.

Marina disse que o que acontecia naquela sessão era algo "num nível piorado" em comparação ao que aconteceu no Senado. "Depois do que aconteceu ali (no Senado), as pessoas iam achar muito normal fazer o que está acontecendo aqui num nível piorado", afirmou Marina. "Fui terrivelmente agredida."

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