Guilherme Derrite (PP), secretário de Segurança Pública de São Paulo, declarou ao TSE um patrimônio de R$ 812 mil quando ele se reelegeu deputado federal.
Estranhamente, o mesmo Derrite está construindo uma mansão avaliada em mais de R$ 4 milhões dentro de um condomínio fechado em Porto Feliz, cidade a 115 quilômetros da capital paulista que virou reduto de milionários.
Localizado em um condomínio de alto padrão, o terreno de 800 m² foi comprado pelo secretário em junho de 2023, por R$ 475 mil, diretamente da incorporadora. Segundo a escritura do imóvel, o pagamento foi feito à vista, por meio de transferência bancária.
Quando entrou para a política, em 2018, o então tenente da PM Guilherme Derrite havia declarado um patrimônio de R$ 354 mil, que consistia em um apartamento em um bairro de classe média da capital paulista e um carro.
Os anos seguintes como deputado federal foram marcados por uma ascensão financeira que dobrou seus bens em quatro anos, para R$ 812 mil, sendo um imóvel de R$ 454 mil e o restante em aplicações financeiras ou saldo em conta bancária.
Derrite estará em Vitória no dia 11 de julho para palestrar sobre combate ao crime e à violência no Fórum Capixaba de Segurança, que acontece no Centro de Convenções.
Ao lado do secretário estarão o governador Renato Casagrande (PSB) e o deputado federal Da Vitória (PP), responsável por divulgar o evento no Espírito Santo.
Também estará no Fórum de Capixaba de Segurança o delegado Paulo Bilynskyj. Em 2020, o delegado envolveu-se em um caso ainda nebuloso que terminou com a morte da sua namorada, a modelo Priscila de Bairros.
Bilynskyj afirmou, à época, que sua namorada atirou seis vezes contra ele, depois de ver uma mensagem no celular dele que ela não gostou. Após atirar contra o delegado seis vezes, ela se matou, segundo o policial.
A modelo foi encontrada ainda com vida no banheiro do apartamento, com uma marca de tiro na altura do peito, na região lateral do corpo.
Ela foi socorrida a um hospital próximo, mas não resistiu ao ferimento. Já Bilynskyj, baleado no dedo, perna e abdômen, passou por cirurgias e sobreviveu.
A família da modelo morta alega uma série de problemas no caso apurado pela Corrgedoria de Polícia de São Paulo. Possíveis alterações na cena do crime, falta de exame residuográfico e perícia nas armas apreendidas são alguns dos pontos-chave que faltam à Polícia Civil na investigação, afirmam parentes.
Mín. 18° Máx. 23°