O senador Marcos do Val (Podemos-ES) deu versões diferentes sobre a reunião com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o suposto plano de gravar o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes para reverter o resultado das eleições de 2022.
Durante a madrugada desta quinta (2), Do Val fez uma transmissão ao vivo pelas redes sociais afirmando que a revista Veja publicaria uma reportagem mostrando que Bolsonaro tentou coagi-lo a "dar um golpe de Estado junto com ele".
Horas depois, questionado pela Folha, o senador recuou na acusação direta e disse que Bolsonaro "só ouviu" o plano do ex-deputado federal Daniel Silveira e afirmou que iria pensar a respeito.
Do Val afirmou que sua decisão sobre renunciar ou se afastar do mandato ainda não está tomada e que vai conversar com sua equipe nesta quinta-feira. A decisão de deixar a política também tinha sido comunicada por ele de madrugada, pelas redes sociais.
Uma provocação feita pelo MBL (Movimento Brasil Livre) foi o estopim para que o senador Marcos do Val (Podemos-ES) revelasse a suposta tentativa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) de cooptá-lo para um golpe.
Nesta quarta-feira (1º), o movimento passou a circular em suas redes sociais uma lista de senadores "traidores", por defenderem a reeleição de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) na presidência da Casa. O MBL fez campanha por Rogério Marinho (PL-RN).
Mín. 18° Máx. 25°