Um senador da República que dá chilique, mente, chora e troca suas inúmeras versões de uma mesma história golpista, que envolve o ex-presidente fugitivo.
Um deputado estadual reeleito, vice-campeão de votos, que esculacha a tornozeleira eletrônica que o torna réu e suspeito, além de simular que retirou o equipamento em plenário, o que é proibido, para obter espaço na mídia.
Esses são apenas dois dos legítimos representantes do povo, eleitos pelos votos de quase 1 milhão de capixabas, somando-se a votação de ambos os parlamentares.
Tanto o senador, quanto o deputado são bolsonaristas de carteirinha e ligados à direita mambembe e fascista que saiu do esgoto nos últimos 4 anos no Brasil.
Do Val chegou a dizer que ia renunciar ao mandato de senador numa live, em suas redes sociais, numa madrugada de insônia na qual o parlamentar resolveu incendiar o país.
Horas depois o senador voltou atrás, envolveu o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, colocou a Agência Brasileira de Informação (ABIN) na berlinda e, chamado à responsabilidade, desmentiu a versão golpista de que teria sido procurado por Daniel Silveira, hoje preso pela Polícia Federal, para comandar um grampo que reconduziria Bolsonaro à presidência. Chegou a chamar o clã bolsonaro de "parceiraço".
Marcos Do Val virou piada, chacota e memes por todas as redes sociais. Taxado de louco e inconsequente, o parlamentar chegou a apresentar um laudo psiquiátrico que o capacita a continuar inventando mentiras e mudando versões.
Do lado de cá, o oficial que envergonha a briosa Polícia Militar do Espírito Santo, deputado Capitão Assumção, simulou retirar a sua tornozeleira e exibiu um objeto qualquer aos jornalistas, ridicularizando o que deveria ser o equipamento colocado em bandidos, réus e suspeitos.
O deputado é acusado pelo STF de participação em uma milícia digital supostamente constituída no Espírito Santo com o objetivo de espalhar notícias falsas e atacar a honra de instituições democráticas, entre as quais o STF, e seus membros.
O caso é tão ridículo, que chegou a envolver o secretário de Justiça do Espírito Santo, André Garcia, que pediu à Diretoria de Movimentação Carcerária e Monitoramento Eletrônico, um relatório completo sobre a utilização da tornozeleira por parte de Assumção. Perda de tempo, de esforços e de dinheiro para acompanhar um sujeito eleito pelo povo, mas que se acha acima das leis que devem ser respeitadas por todos.
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