Na próxima segunda-feira, 20, é o Dia Mundial da Saúde Bucal, tão essencial ao bom funcionamento do corpo humano.
Ninguém discorda que escovar os dentes após as refeições e fazer uso do fio dental são hábitos importantes para preservar a saúde bucal e prevenir doenças diversas, como cáries, infecções, inflamações gengivais, comprometimento ósseo e até perda de dentes.
Essa condição benéfica, contudo, vai além da prevenção e combate a doenças relacionadas aos dentes.
Estudos científicos tornam cada vez mais evidentes a relação entre a má higiene oral e o risco de enfermidades graves, como doenças cardiovasculares e até tumores malignos.
Um estudo realizado em 2019 pelo Instituto do Coração (Incor) revelou que cerca de 45% das doenças cardíacas têm origem dentária.
A falta de cuidados adequados com a limpeza bucal também é associada a câncer. Um estudo da Faculdade de Odontologia da Universidade Estadual de São Paulo mostrou que a má higiene pode aumentar em até quatro vezes as chances de desenvolvimento de câncer de boca.
A dentista oncológica Beatriz Coutens alertou que más condições de higiene oral favorecem a proliferação de bactérias que podem causar infecções e agravar lesões, que podem evoluir para doenças graves.
“Além da escovação diária e a limpeza correta dos dentes e da boca, a saúde bucal inclui escolhas e atitudes que precisam ser priorizadas. Entre elas, a ida regular ao dentista, que cuida dos dentes e ainda é capaz de identificar lesões suspeitas na cavidade oral e, assim, encaminhar o paciente para uma investigação mais detalhada”, ressaltou.
Outra medida importante, segundo a dentista, é o abandono de alguns hábitos altamente nocivos. “O tabagismo, o etilismo e o consumo excessivo de alimentos açucarados são grandes inimigos da saúde bucal e também de todo o organismo”.
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