A afirmação é de cinetistas da renomada revista Nutriens, que dizem ainda que comer chocolate já no café da manhã pode ter efeitos positivos no nosso bem-estar mental e cognitivo, no nosso sistema cardiovascular e no nosso metabolismo.
Mas nem tudo é tão doce. Para conseguir todos esses benefícios, o ideal é consumir o alimento com mais cacau.
Acredita-se que o cacau contenha cerca de 380 produtos químicos diferentes. Entre eles, encontramos os flavonoides – substâncias com ação antioxidante que atuam no envelhecimento celular, no cérebro, na saúde cardiovascular e no colesterol.
De acordo com a nutricionista Lara Natacci, os flavonoides podem ser encontrados em alimentos que são de origem vegetal, como o cacau.
"Os flavonoides são substâncias que fazem com que a gente neutralize os radicais livres. Como neutralizam, diminuem as chances de danos nas células em todo o nosso corpo: envelhecimento celular, dano neurológico – o cérebro é um tecido muito ativo e libera muito radical livre. Com os flavonoides, conseguimos prevenir isso", explica a nutricionista, que é mestre e doutora em nutrição pela FMUSP (Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo).
Aumento no consumo
A melhor qualidade do cacau que está sendo produzido no país, o aumento da área plantada e da produtividade, favorecem a infraestrutura para que toda a indústria (que gera cerca de 21 mil empregos) possa atender ao crescimento do mercado interno e das exportações.
Em 2020, o setor faturou R$ 11 bilhões no Brasil, um incremento de 2,4% em relação a 2019, segundo estimativas da Kantar. As exportações vão para 145 países, sendo os principais destinos a Argentina, o Paraguai e o Uruguai, segundo dados da ComexStat 2020.
Em 2021, o país atingiu a marca de 693 mil toneladas, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas (Abicab), coletados pela KPMG. O índice aponta para um crescimento de aproximadamente 36%, quando comparado com o mesmo período de 2020 (510 mil toneladas).
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