Produzidas na China, bonecas hiper-realistas, que abrem as pernas, mexem os olhos, mãos, cabeça e pés, estão tomando o lugar de prostitutas de carne e osso em bordéis da Europa.
Inaugurado em 2018 no sul de Paris e registrado como “salão de jogos”, o Xdolls só oferece aos clientes garotas de programa artificiais que dispõem de três orifícios estratégicos para o deleite do pagante.
Dentro dos três quartos da casa de prazer, as bonecas made in China estão sempre prontas para o trabalho, nuas e deitadas numa cama com lençol descartável.
Elas costumam receber a clientela assim: sem roupa ou apenas de lingerie. Macias e levemente pegajosas, são de elastômero termoplástico.
O material revolucionou o mercado de sex dolls por se revelar mais barato que o silicone, ainda que menos durável.
Como a pele das bonecas é fria, o bordel fornece cobertores elétricos aos clientes – além de lubrificantes, vibradores e até óculos de realidade virtual, que projetam filmes pornôs.
A casa oferece os serviços de cinco senhoritas. A morena Kim destaca-se pelos seios fartos. Lily possui traços asiáticos e a pele tão alva quanto a de Nicole Kidman.
Candice parece uma adolescente. Sofia é loira e Sarah, ruiva. Para desfrutar de alguma das moças, basta desembolsar 89 euros (R$ 418,00) por hora e 100 euros de caução.
O que parece uma brincadeira, revela-se uma tendência entre homens e mulheres que não querem perder tempo interagindo com outros humanos na hora do sexo.
O preço acessível para os padrões europeus, a limpeza e o sigilo são os pontos atrativos para os clientes.
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