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Tempo encoberto deve ofuscar brilho da "Superlua Azul", nesta quarta-feira

Porto Alegre é um dos poucos pontos onde visibilidade será boa

30/08/2023 às 05h37
Por: Redação
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Se o seu ponto de observação não for conveniente (caso o céu esteja nublado, ou o frio desanime a sair de casa para contemplar o fenômeno), é possível acompanhar tudo pela internet.
Se o seu ponto de observação não for conveniente (caso o céu esteja nublado, ou o frio desanime a sair de casa para contemplar o fenômeno), é possível acompanhar tudo pela internet.

O tempo encoberto, trazido por uma forte frente fria estacionada em boa parte do Brasil, vai impedir que a Superlua Azul seja vista em algumas cidades do país.

Praticamente todo o país tem condições desfavoráveis de observação, com exceção de Porto Alegre, onde o céu deve estar limpo. 

Apesar da referência à cor, o satélite natural não terá alteração em sua tonalidade. Esse termo é usado quando a Lua fica cheia pela segunda vez no mês. Segundo a NASA, a definição mais antiga de Lua Azul remonta aos anos 1500, e recebia esse nome a terceira Lua cheia em uma estação que tem quatro Luas. Esta é a segunda e última superlua do ano.

De acordo com o Observatório Nacional, o horário exato em que a Lua vai atingir seu brilho máximo vai diferir de acordo com o fuso horário: ele será às 22h35 no horário de Brasília.

O termo superlua não é uma definição astronômica oficial, mas é usado para se referir ao perigeu, período em astro quando está mais próximo da Terra e, portanto, parece maior e mais brilhante.

O perigeu ocorre quando a distância entre nosso satélite natural e a Terra é menor do que 360.000 km. Quando isso ocorre, a Lua fica 14% maior e 30% mais brilhante do que no apogeu (microlua) – quando está mais distante.

Para ver a Lua, basta olhar para a direção leste, que é o lado oposto em que o Sol estiver se pondo. A primeira hora após a aparição é o momento mais propício para observá-la, pois ela está maior e pode apresentar belas variações de tonalidade (amarelada, alaranjada e até avermelhada), devido à interação com a atmosfera. Conforme for ficando mais alta no céu, ela continuará igualmente ou até mais brilhante, mas nos parecerá menor e bem branca. 

Embora não seja necessário qualquer instrumento especial, quem tiver binóculos, telescópio ou uma boa câmera com zoom pode observar mais detalhes, como as crateras da superfície lunar, por exemplo.

Se o seu ponto de observação não for conveniente (caso o céu esteja nublado, ou o frio desanime a sair de casa para contemplar o fenômeno), é possível acompanhar tudo pela internet. 

O Virtual Telescope Project (Projeto Telescópio Virtual), um serviço prestado pelo Observatório Astronômico Bellatrix, com sede em Roma, na Itália, vai realizar uma transmissão em tempo real pelo YouTube, agendada para começar à 00h30 de quinta-feira (31).

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