"Adam Bede", publicado em 1859, é relançado por editora do ES

Adam Bede é o primeiro romance de George Eliot, pseudônimo de Mary Ann Evans.

Foi publicado pela primeira vez em 1859 sob pseudônimo, apesar do fato de Evans ser uma acadêmica altamente respeitada em seu tempo.

A obra, agora, está na reta final de pré-venda pela capixaba Pedrazul Editora, por meio de financiamento coletivo.

De acordo com Chirlei Wandekoken, diretora da Pedrazul Editora, o livro conta a história de amor de Adam Bede, na Inglaterra rural do século XVIII, um jovem honesto, trabalhador e inteligente, o tipo de pessoa que sabe o que quer – e o que ele quer é a incrivelmente superficial, Hetty Sorrel.

“As obras de George Eliot, embora do século XIX, continuam extremamente atuais. E a escolha desse livro foi, pelo fato de ser o primeiro romance extenso da autora, e também por não haver no Brasil, traduções em português à disposição dos leitores apaixonados por literatura clássica", explica Chirlei Wandekoken.

Na obra, embora Hetty seja leiteira, ela sonha em se tornar um membro digno da classe alta.

Para isso, a jovem está de olho no capitão Arthur Donnithorne, um escudeiro e herdeiro de grande parte da riqueza da cidade.

Enquanto isso, Dinah Morris, prima de Hetty, nutre sentimentos românticos por Adam. Este quarteto amoroso constitui a base dos personagens para um dos maiores romances ingleses de todos os tempos.

O retrato penetrante de Eliot da interação das pessoas comuns trouxe um novo realismo social ao romance, no qual o humor e a tragédia coexistem, e o sentimento de solidariedade é o esteio das relações humanas.

Após seu lançamento em 1859, Adam Bede foi imediatamente elogiado como uma obra significativa, por sua representação da vida rural inglesa na virada do século XIX, recebendo elogios de Charles Dickens.

“A hábil mistura do fictício com o real por Eliot fez de Adam Bede um clássico atemporal.” 

Sobre a autora

George Eliot é o pseudônimo de Mary Ann Evans (1819-1880), a mais intelectualmente ambiciosa das escritoras inglesas e uma das mulheres mais inteligentes da literatura mundial.

Ela é conhecida por criar heroínas femininas, o que lhe atribui uma atmosfera de “feminismo” precoce.

 Nasceu pobre no interior da Inglaterra, numa propriedade em que seu pai trabalhava, e teve uma relação conflituosa com seu irmão, Isaque.

Mary Ann teve que abandonar os estudos formais muito cedo para cuidar da casa, após a morte da mãe, e tornou-se uma intelectual por seus próprios méritos.

Segundo seu biógrafo Frederick Karl, que escreveu sua biografia, A Voz do Século, ela era uma leitora compulsiva, que lera mais de 10 mil livros.

Começou a ler com 8 a 9 anos e, ainda criança, lia Walter Scott que sua irmã pegava emprestado de um vizinho.

Sobre a Pedrazul Editora

Para quem ainda não conhece a editora capixaba se dedica à tradução e publicação de obras mundialmente consagradas.

Seu acervo conta com centenas de clássicos.

São livros da literatura inglesa, francesa, americana, canadense e brasileira, com autores consagrados que são fontes de inspiração até os dias atuais, como:

Jane Austen, Charles Dickens, Elizabeth Gaskell, Charlotte Brontë, Ann Brontë, Wilkie Collins, Frances Burney, Lucy Maud Montgomery, Maria Edgeworth, Thomas Hardy, Anthony Trollope, George Ohnet, Ann Radcliffe, Louisa May Alcott, Winston Grahan, entre outros autores consagrados mundialmente.