O tapa na cara do deputado federal Messias Donato (Republicanos-ES) pode custar muito caro ao também deputado federal Washington Quaquá (PT-RJ).
A agressão, ocorrida dentro do plenário da Câmara dos Deputados, em Brasília, no final de dezembro de 2023, vai ser apurada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que se manifestou a favor da instauração de um inquérito contra o deputado Washington Quaquá.
A manifestação foi assinada pelo vice-procurador-geral da República, Hindenburgo Chateaubriand Filho, nesta quarta-feira (3), e enviada ao ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF).
O ministro é o relator do caso na Corte. No final de fevereiro, a Polícia Civil do Distrito Federal encaminhou ao STF o registro da ocorrência para “conhecimento e providências pertinentes”.
O episódio ocorreu no final de dezembro de 2023, durante sessão de promulgação da reforma tributária. Quaquá e Donato trocaram ofensas e empurrões.
O caso foi registrado na polícia por Messias Donato como possível cometimento do crime de injúria real.
Messias Donato chegou a chorar ao discursar na tribuna da Câmara relatando a agressão.
No episódio, Donato tentou tirar o celular da mão de Quaquá, que deu um tapa no rosto dele. Washington Quaquá é vice-presidente nacional do PT.
O parlamentar capixaba é estreante na Câmara dos Deputados e ainda não aprovou nenhuma proposições, mas defende bandeiras caras ao bolsonarismo, como o combate ao aborto e a flexibilização do acesso às armas de fogo.
Nas redes sociais, se identifica como defensor de "crianças, liberdade e valores cristãos".
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