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A Regra 50-30-20 ensina a poupar: comece agora

Saiba onde e como você gasta seu dinheiro e aprenda a economizar

12/08/2024 às 08h22 Atualizada em 12/08/2024 às 09h43
Por: Redação
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Foto Alexandre Damazio - Dividir o salário em três partes pode tornar o planejamento financeiro mais previsível, e a poupança, mais fácil.
Foto Alexandre Damazio - Dividir o salário em três partes pode tornar o planejamento financeiro mais previsível, e a poupança, mais fácil.

78,8% das famílias do país estavam endividadas em junho deste ano, segundo Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). 

O estudo considera como endividados aqueles que possuem contas a pagar, ainda que não estejam em atraso, como cartões de crédito e financiamentos. 

Além de cortar gastos tidos como supérfluos para tentar equilibrar as contas, é preciso adotar métodos que incentivem a poupança. Entre eles está o conhecido como 50-30-20, uma forma de dividir o salário e conseguir guardar um pouco a cada mês.

Economizar passa pelo corte de gastos desnecessários

 

Como Funciona

Metade – ou seja, 50% – da renda líquida mensal deve ser direcionada para gastos fixos e indispensáveis, como o aluguel, alimentação, educação, transporte e plano de saúde. 

30% são destinados a gastos eventuais. Aqui entram o cinema no final de semana com as crianças, o jantar em um restaurante bacana com seu amor, o café de torra especial no mercado e um novo curso que decidiu fazer. 

Os 20% que sobram são os protagonistas do método: devem ser poupados. Com eles, comece a construir a reserva de emergência que pode vir a calhar quando menos se espera. A poupança, entretanto, pode não ser o melhor investimento. Guardar a reserva em outros títulos de renda fixa, como o tesouro direto ou CDBs e CDIs pode ser mais vantajoso, a depender do estilo de investimento de cada um.

Atenção Não é para quebrar o cofrinho por qualquer motivo. A reserva de emergência deve ser acessada apenas em caso de, claro, urgência.

 

A régua do que é emergencial ou não deve estar bem calibrada para a iniciativa funcionar: nem tudo é importante. Um problema inesperado no carro, uma visita imprevista ao veterinário ou uma demissão surpresa são exemplos de emergências de verdade. 

 

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