78,8% das famílias do país estavam endividadas em junho deste ano, segundo Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
O estudo considera como endividados aqueles que possuem contas a pagar, ainda que não estejam em atraso, como cartões de crédito e financiamentos.
Além de cortar gastos tidos como supérfluos para tentar equilibrar as contas, é preciso adotar métodos que incentivem a poupança. Entre eles está o conhecido como 50-30-20, uma forma de dividir o salário e conseguir guardar um pouco a cada mês.
Como Funciona
Metade – ou seja, 50% – da renda líquida mensal deve ser direcionada para gastos fixos e indispensáveis, como o aluguel, alimentação, educação, transporte e plano de saúde.
30% são destinados a gastos eventuais. Aqui entram o cinema no final de semana com as crianças, o jantar em um restaurante bacana com seu amor, o café de torra especial no mercado e um novo curso que decidiu fazer.
Os 20% que sobram são os protagonistas do método: devem ser poupados. Com eles, comece a construir a reserva de emergência que pode vir a calhar quando menos se espera. A poupança, entretanto, pode não ser o melhor investimento. Guardar a reserva em outros títulos de renda fixa, como o tesouro direto ou CDBs e CDIs pode ser mais vantajoso, a depender do estilo de investimento de cada um.
Atenção Não é para quebrar o cofrinho por qualquer motivo. A reserva de emergência deve ser acessada apenas em caso de, claro, urgência.
A régua do que é emergencial ou não deve estar bem calibrada para a iniciativa funcionar: nem tudo é importante. Um problema inesperado no carro, uma visita imprevista ao veterinário ou uma demissão surpresa são exemplos de emergências de verdade.
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