Em mais uma fase da Operação Anabólic, a Polícia Federal prendeu um grande distribuidor de anabolizantes na Praia da Costa, em Vila Velha.
Os agentes da Delegacia de Repressão a Crimes Fazendários cumpriram Mandado de Busca e Apreensão, expedidos pela 7ª Vara Criminal de Vila Velha, e realizaram a prisão em flagrante de um distribuidor de substâncias anabolizantes contrabandeadas no Estado.
O detido, um homem de 58 anos, responsável pela comercialização de medicamentos sem registro pela ANVISA, já havia sido preso em flagrante pela PF em 2008, na Operação TNT, e em 2024, quando retirava quase 3kg de produtos anabolizantes em uma agência dos Correios, em um shopping, em Vila Velha.
Durante as investigações, os policiais identificaram que, mesmo após a última prisão, em agosto do ano passado, quando pagou a fiança e recebeu liberdade provisória, as encomendas dos medicamentos controlados continuaram a ser recebidas e comercializadas ilegalmente, por meio de redes sociais e aplicativos de mensagens e em academias de musculação, sem exigência de receita e sem a devida autorização para comércio pela Vigilância Sanitária.
Cerca de 3 mil produtos com substâncias anabolizantes, com rótulos em idioma estrangeiro, de variados laboratórios, sem selo da ANVISA, avaliados em mais de R$ 100 mil, foram encontrados pelos policiais na geladeira, no quarto e na despensa do apartamento do preso, e também no interior de seu veículo, que se encontrava na garagem do edifício.
Os produtos apreendidos, de comercialização proibida no Brasil, não autorizada pela ANVISA, foram encaminhados para a sede da Polícia Federal, em São Torquato, para serem periciados.
Também foi apreendida quantia de R$ 14.600,00 em espécie, além de embalagens, sacos plásticos e plásticos-bolha, o que sugere que o preso realizava a distribuição dos produtos pelos Correios e por outras empresas de transporte.
O comércio de medicamentos sem a devida supervisão da Vigilância Sanitária coloca em risco à saúde das pessoas que consumiram esses anabolizantes, sendo um crime hediondo contra a saúde pública.
O investigado responderá pelo crime de comércio de medicamentos sem autorização do órgão de vigilância sanitária competente, podendo ser condenado a até 15 anos de prisão.
A Polícia Federal mantém ações de inteligência policial objetivando identificar os responsáveis pela comercialização clandestina de produtos anabolizantes.
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