Após uma ascensão meteórica na política, passando de vereador a deputado federal, Gilvan ficou conhecido por seus ataques à honra de colegas parlamentares de esquerda.
Sem freio na língua e de comportamento intempestivo, Gilvan da Federal acabou condenado pela Justiça Eleitoral, que o sentenciou a mais de um ano de prisão em regime aberto por ataques contra a deputada estadual Camila Valadão quando os dois eram vereadores, na Câmara de Vitória, em 2021.
O deputado bolsonarista foi condenado ainda a pagar multa de R$ 10 mil à deputada do PSol, a título de reparação por danos morais.
A decisão é do juiz Leonardo Alvarenga da Fonseca, da 52ª Zona Eleitoral de Vitória, em ação movida por Camila. Gilvan pode recorrer em liberdade.
Os atos que levaram à condenação foram cometidos em 2021, quando os dois parlamentares eram vereadores de Vitória. O episódio, com repercussão nacional, ocorreu durante sessão ordinária da Câmara Municipal, no dia 1º de dezembro daquele ano. Em plenário, Gilvan mandou que Camila calasse a boca e ainda a chamou de “satanista”, “assassina de bebê” e “assassina de criança”, constrangendo e intimidando a então vereadora, conforme o entendimento do juiz.
O juiz Leonardo Alvarenga reconheceu que, ao mandar Camila se calar, o parlamentar extrapolou os limites da imunidade parlamentar, usando sua posição para tentar restringir a participação de uma mulher no espaço político.
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