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Quadrilha atuava no tráfico, lavagem de dinheiro, venda de armas e segurança privada

Polícia Federal, com apoio das demais forças de Segurança, chegou aos líderes dos criminosos

09/05/2025 às 09h37 Atualizada em 09/05/2025 às 09h57
Por: Redação
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Foto PF - Equipamentos de luxo foram apreendidos com os acusados
Foto PF - Equipamentos de luxo foram apreendidos com os acusados

A bandidagem está diversificando seu campo de atuação e ampliando seus braços econômicos pelo Espírito Santo.

Uma quadrilha especializada em tráfico de drogas, lavagem de dinheiro, venda ilegal de armas e segurança privada foi desmantelada nesta sexta-feira.

A ação aconteceu nos municípios de Cariacica e Viana, na Região Metropolitana da Grande Vitória.

A Operação “SELATI” tem como objetivo desarticular  organização criminosa com atuação estruturada na região.

As medidas foram autorizadas com base em investigação que revelou a existência de um grupo criminoso com atuação no tráfico de drogas, comércio ilegal de armas, lavagem de dinheiro e atuação clandestina no ramo da segurança privada armada.

A operação foi deflagrada após a 3ª Vara Criminal de Viana/ES expedir um conjunto de medidas cautelares, incluindo 07 mandados de prisão temporária, 07 mandados de busca apreensão domiciliar, além de sequestros de bens móveis e imóveis.

Também foi determinado o bloqueio de contas bancárias, aplicações financeiras e ativos patrimoniais, com valor total estimado em R$ 2,6 milhões.

As investigações foram desencadeadas a partir da prisão em flagrante por posse ilegal de armas de um dos integrantes, momento em que surgiram elementos indicando a existência de uma estrutura criminosa articulada. Mesmo após sua detenção, verificou-se a manutenção das atividades ilícitas, que passaram a ser geridas de dentro do sistema prisional.

Durante a investigação, foi identificada a existência de núcleos, cada um com funções específicas.

No núcleo gerencial, verificou-se que, após a prisão em flagrante realizada, a coordenação operacional passou a ser exercida por outros integrantes, com o apoio de subordinados responsáveis pela logística e transporte dos entorpecentes.

No núcleo técnico, foram identificados advogados que, de forma consciente e reiterada, atuavam como intermediários para o repasse de ordens criminosas entre o líder preso e os demais membros.

Já o núcleo financeiro era responsável pela sustentação econômica da organização, ao movimentar e produzir recursos financeiros por meiodos negócios ilícitos.

O nome da operação, “Selati”, faz referência a uma coalizão de leões do Parque Nacional Kruger, na África do Sul, conhecida por encerrar o domínio do grupo rival chamado “Mapogos” — codinome adotado por um dos principais alvos da investigação.

Força Integrada de Combate ao Crime Organizado do Espírito Santo (FICCO/ES), coordenada pela Polícia Federal (PF), é composta pelas Polícias Militar (PMES), Civil (PCES), Penal (PPES), pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (SENAPPEN), e pelas Guardas Municipais de Vitória, Vila Velha, Serra, Cariacica e Viana.

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