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Dia Internacional da Talassemia: teste do pezinho ajuda a diagnosticar precocemente

Dados do Ministério da Saúde indicam que, somente em 2022, foram registrados 930 pacientes com a doença no país, com aproximadamente 36% deles na faixa etária entre 20 e 39 anos.

09/05/2025 às 10h06 Atualizada em 09/05/2025 às 11h33
Por: Redação
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Foto Assessoria - Médico Hematologista Douglas Stocco
Foto Assessoria - Médico Hematologista Douglas Stocco

O Dia Internacional da Talassemia é celebrado no dia 08 de maio, uma data dedicada à conscientização sobre essa doença genética e hereditária que afeta a produção de hemoglobina, essencial para o transporte de oxigênio no sangue.

A talassemia, também conhecida como anemia do Mediterrâneo, pode ser mais leve ou mais grave e requer atenção contínua para garantir qualidade de vida aos pacientes.

Dados do Ministério da Saúde indicam que, somente em 2022, foram registrados 930 pacientes com a doença no país, com aproximadamente 36% deles na faixa etária entre 20 e 39 anos.

O diagnóstico precoce é fundamental e pode ser realizado por meio de hemograma e eletroforese de hemoglobina.

Embora o teste do pezinho não detecte todas as formas da doença, é possível identificar a hemoglobina Bart’s, associada à talassemia alfa, em recém-nascidos.

O hematologista Douglas Stocco destaca a importância do diagnóstico precoce.

"A identificação da talassemia, especialmente nas formas mais graves, é crucial para iniciar o tratamento adequado e prevenir complicações a longo prazo”, diz o médico, que ressalta que o diagnóstico é feito por meio de exames laboratoriais específicos, como a eletroforese de hemoglobina.

Os sintomas variam conforme a gravidade da talassemia. Nas formas mais leves, como a talassemia minor, os pacientes podem ser assintomáticos. Já nas formas intermediária e major, os sinais incluem anemia persistente, palidez, icterícia, cansaço, atraso no crescimento, aumento do baço e deformidades ósseas.

O tratamento da talassemia depende da sua gravidade. Pacientes com talassemia major necessitam de transfusões de sangue regulares, geralmente a cada 20 dias, e de terapia quelante para controlar o acúmulo de ferro no organismo. Em casos específicos, o transplante de medula óssea pode ser considerado.

O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece atendimento integral, incluindo diagnóstico, monitoramento e, quando indicado, transplante de medula óssea.

"A talassemia é uma condição que, com diagnóstico precoce e tratamento adequado, permite que os pacientes tenham uma vida plena. A conscientização é essencial para que mais pessoas busquem avaliação médica ao identificarem sintomas suspeitos”, indica Stocco.

Recentemente, novas terapias têm sido desenvolvidas, incluindo medicamentos que visam reduzir a necessidade de transfusões. Embora ainda não disponíveis pelo SUS, essas inovações representam esperança para os pacientes. Além disso, o Ministério da Saúde tem investido na padronização do atendimento por meio de materiais técnicos e na implementação de sistemas de informação para melhor monitoramento dos casos.

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