Por ano, 486 homens sofrem com a amputação do pênis no Brasil. Só o Sistema Único de Saúde (SUS) realizou 7,2 mil cirurgias em 15 anos, registrando um crescimento no número de amputações de pênis de 1,604%.
De acordo com os dados do Ministério da Saúde divulgados pela Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) a principal causa é o câncer de pênis, que acomete com maior incidência homens com idade a partir dos 50 anos.
No Brasil, esse tipo de tumor representa 2% de todos os tipos de câncer que atingem o homem e é mais mais frequente nas regiões Norte e Nordeste, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca).
Causas
A má higiene íntima é a principal causa relacionada à doença. Além disso, o risco é maior entre aqueles que não se submeteram à circuncisão (remoção da pele que reveste a glande – a “cabeça” do pênis), o que acaba dificultando uma limpeza adequada.
Outro fator de predisposição ao câncer peniano é a prática sexual com diferentes parceiros sem o uso de camisinha. O HPV (papilomavírus humano) está associado a esse tipo de câncer.
Atenção
Além de uma devida higiene com água e sabão e consultas periódicas, é preciso ficar atento a qualquer sinal diferente no órgão. Quando detectado precocemente, o câncer de pênis pode ser curado.
Perda de pigmentação ou manchas esbranquiçadas;
Ferida ou úlcera crônica, que sangra;
Secreção persistente, muitas vezes com mau cheiro;
Aumento anormal do tecido da cabeça do pênis;
Feridas e caroços;
Secreção branca (esmegma).
No caso do surgimento de qualquer uma dessas manifestações, a recomendação do Ministério da Saúde é procurar ajuda médica imediata.
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