A Polícia Federal obteve acesso a uma conversa que sugere um suposto plano para matar com um tiro de fuzil o presidente Lula durante a posse, em 1º de janeiro.
O ministro da Justiça e da Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou que mensagens com esse teor foram apreendidas no telefone de um dos envolvidos no planejamento de um atentado a bomba no Aeroporto de Brasília, em dezembro passado.
“Esse cidadão que está preso, da bomba, do aeroporto, no dia 24 (de dezembro), ele estava fazendo treino e obtendo instruções de como dar um tiro de fuzil de longa distância”, afirmou o ministro em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo.
Segundo o ministro, "havia realmente atos preparatórios para a execução de um tiro que, provavelmente, ia ser um tiro no dia da posse". O bolsonarista George Washington de Oliveira Sousa participou do plano para instalar e tentar detonar um artefato nos arredores do aeroporto, a fim de provocar a decretação de Estado de Sítio e impedir a posse de Lula, como revelou em depoimento Preso em flagrante, ele teria, entre outras armas, duas escopetas calibre 12 e um fuzil Springfield 308.
Em uma das mensagens, o bolsonarista escreve: “Qual o fuzil que é mais adequado para tal distância?’ E aí ele pergunta: ‘E a tal mira?’ Aí o instrutor diz: ‘Não, essa mira é é melhor’. Ou seja, havia realmente atos preparatórios para a execução de um tiro que provavelmente ia ser um tiro no dia da posse”, reforçou Dino, No celular de George Washington, a polícia também encontrou uma carta ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
O ministro da Justiça e da Segurança Pública, Flávio Dino, disse que o material detonado era "emulsão de pedreira", explosivo que costuma ser usado por mineradoras em escavações.
Mín. 19° Máx. 23°