Preso desde o último dia 15 de dezembro, o ex-vereador de Vitória, Armandinho Fontoura, completa 90 dias de cadeia numa cela da Polícia Federal na próxima quarta-feira.
O ex-parlamentar está preso a mando do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, que acusa Armandinho de suspeita de participação em atos antidemocráticos, fake news e ataques a ministros do STF.
Na mesma leva na qual Armandinho foi preso, o deputado estadual Capitão Assumção (PL) teve o desprazer de ver uma tornozeleira para monitoramento eletrônico de pessoas com potencial ofensivo atada a sua canela.
Não reeleito deputado estadual, Carlos Von (DC) segue também monitorado pelo adorno digital no tornozelo, colocado na mesma época da prisão de Armandinho.
O STF não disponibiliza informações sobre processos que tramitam sob sigilo ou em segredo de justiça e não comenta e nem presta quaisquer informações sobre processos.
Foi a procuradora-geral de Justiça do Espírito Santo, Luciana de Andrade quem pediu a prisão preventiva (por tempo indeterminado) de Armando Fontoura Borges Filho “em razão da ocorrência de novos ataques à liberdade, segurança e honra dos ministros do Supremo Tribunal Federal e aos poderes constituídos”.
A chefe do Ministério Público do Espírito Santo (MPES) requereu a prisão do vereador por publicações em suas redes sociais classificadas por ela como ataques à honra dos ministros do STF. Entre outros exemplos juntados aos autos pela representante do MPES, o vereador chamou os ministros de “bandidos togados”, “vagabundos que sequer foram eleitos” e “imperadores do Brasil”. Também classificou o Supremo como “vergonha nacional”.
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