Os pacotes de café chamam a atenção pela beleza nos sites em que são vendidos na internet.
Os nomes dos produtos incluem palavras como "gourmet", "premium" e "especial".
O preço é bem mais alto que o de marcas encontradas em qualquer supermercado, chegando a R$ 112 o quilo.
Por trás de tudo isso, porém, trabalho análogo ao escravo, aponta o MTE (Ministério do Trabalho e Emprego).
Uma fiscalização do Gmóvel (Grupo Especial de Fiscalização Móvel) do ministério resgatou na última colheita de café em Minas Gerais, em julho do ano passado, sete trabalhadores — três mulheres e quatro homens — em condições análogas ao escravo em uma propriedade da empresa Fazendas Klem Importação e Exportação de Cafés em Manhumirim, na Zona da Mata, em Minas Gerais.
Os proprietários exibiam nada menos do que dez selos de certificação nacionais e internacionais de boas práticas ambientais e responsabilidade social, incluindo o norte-americano Starbucks C.A.F.E. Practices e o Selo Orgânico Europeo (CE) n°834/2007.
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