Segundo um ranking da Organização Internacional do Trabalho (OIT), o Brasil ocupa 51° posição entre 105 países com a maior Paridade do Poder de Compra (PPC), um método para se comparar o poder de compra entre os países.
O Piso no Brasil passou de R$ 1.302 para R$ 1.320 ou US$ 264.
Na América Latina, o maior valor do salário mínimo é da Costa Rica, com US$ 603.
A Austrália é o país com o maior salário mínimo do mundo, com valor de US$ 12,9 a hora.
Veja um levantamento dos mínimos latino-americanos em 2023 feito pelo site Bloomberg Línea:
Argentina: US$ 189
Bolívia: US$ 325
Chile: US$ 475
Colômbia: US$ 242
Costa Rica: US$ 603
Equador: US$ 450
El Salvador: US$ 365
Guatemala: US$ 403
Honduras: US$ 316
México: US$ 325
Panamá: US$ 326
Paraguai: US$ 349
Peru: US$ 269
Uruguai: US$ 540
Venezuela: US$ 8
Segundo o diretor da OIT para o Brasil, Vinícius Pinheiro, “o salário mínimo cumpre, simultaneamente, funções que de um lado são do mercado de trabalho, mas também de combate à pobreza, desigualdade social, e a dinamização da economia”.
Além disso, o especialista lembra que o salário mínimo contribui para reduzir as disparidades de ganhos entre homens e mulheres. Segundo ele, em média, as mulheres recebem 22% a menos do que os homens.
Pinheiro ainda menciona que o pior inimigo do salário mínimo é a inflação. O representante da OIT diz que é importante valorizar o salário mínimo com aumentos reais, mas sem deixar de observar o impacto fiscal e nas contas públicas.
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