O cerco contra a familia Bolsonaro continua se fechando, trazendo à tona diversos indícios de falcatruas cometidos pelo clã.
A bola da vez é Carlos Bolsonaro, que tem contra ele um laudo elaborado pelo Laboratório de Tecnologia de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro do Ministério Público do Rio de Janeiro.
O documento aponta fortes indícios da prática de rachadinha no gabinete do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ). O crime em questão ocorreria desde, pelo menos, 2009.
Segundo o documento, o chefe de gabinete de Carlos Bolsonaro, Jorge Luiz Fernandes, recebeu mais de 2 milhões de reais em dinheiro vindo das contas de outros funcionários da equipe do filho do ex-presidente.
Além dos depósitos na conta de Fernandes, o laudo também identificou que o chefe de gabinete usou suas contas pessoais para arcar com despesas de Carlos. A prática seria um indício de participação do político no caso.
A investigação criminal revelada nesta quinta-feira não é a única contra Carlos Bolsonaro. Há, na Justiça fluminense, um procedimento para apurar eventual improbidade administrativa pelos mesmos motivos. O vereador ainda não se pronunciou.
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