Você já parou para pensar que dentro de um presídio existem água, luz, policiais penais, psicólogo, assistente social, faxineira e vários outros custos que são pagos por todos nós?
Por meio de nossos impostos, o governo gasta nada menos que R$ 1.819,00 para cada criminoso atrás grades no Brasil. Isso por mês.
Mato Grosso do Sul tem a maior despesa média por detento, com R$ 3.199,54, seguido por PI e MA
O levantamento é da Senappen (Secretaria Nacional de Políticas Penais) referentes a janeiro e fevereiro de 2023 em 16 estados brasileiros.
O valor é 37% maior do que o atual salário mínimo nacional, que é de R$ 1.320.
Segundo a Secretaria, que disponibiliza os dados estatísticos do Sistema Penitenciário Brasileiro, as despesas totais do estado com funcionários, alimentação, transporte, manutenção das instalações e outros serviços para os presídios em janeiro foram de R$ 860,4 milhões. Já em fevereiro, este valor subiu para R$ 953,1 milhões.
O Espírito Santo tem nove mil detentos em excesso nas suas unidades prisionais, de acordo com a Secretaria de Estado da Justiça (Sejus).
Ao todo, são 23 mil presos para 13.800 vagas disponíveis. Números que escancaram um problema latente no estado: a superlotação da população carcerária.
Mín. 20° Máx. 24°