O convívio com amigos, familiares e colegas é benéfico para a saúde física e mental, afinal permite que se crie amizade e trocas afetivas por meio de relações saudáveis.
Um estudo recente da Universidade de Nova Gales do Sul, em Sydney, na Austrália, reforça ainda mais a importância dessa convivência na vida dos idosos. Segundo a pesquisa, a interação social ajuda a aumentar a longevidade e reduz o risco de demências, comuns em pessoas com mais de 60 anos.
Os pesquisadores analisaram a ligação entre as conexões sociais em idosos e o risco de MCI (Comprometimento Cognitivo Leve), demência e mortalidade. Os estudiosos coletaram na sequência os resultados de 13 estudos internacionais, cujas análises monitoraram pessoas com 65 anos ou acima por períodos longos.
Segundo o médico geriatra Gustavo Genelhu, ter uma vida social saudável também ajuda a prevenir distúrbios emocionais, como depressão e quadros de ansiedade.
“Muitos idosos, principalmente aqueles aposentados ou que enfrentam problemas de saúde, tendem a se sentirem menos úteis ou até um peso na vida daqueles que o cercam. Por isso, é muito importante que mantenha contato com amigos, familiares e participe de grupos sociais, como associações de terceira idade, grupos da igreja e, respeitando os seus limites, façam atividades que lhes dão alegria. E, claro, que a família se conscientize e priorize o convívio com esse idoso”.
O médico ressaltou ainda que, mesmo quando os encontros presenciais não são possíveis, há outras formas de interagir.
“Videochamadas e telefonemas são opções para aqueles que estão longe dos seus idosos mostrarem o quanto eles são importantes e amados. O isolamento prejudica muito o estado emocional do idoso, nós pudemos observar isso recentemente durante a pandemia”, ressaltou Genelhu.
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