Metade dos adultos brasileiros não ganha mais de R$ 14 mil ao ano (menos de R$ 1,2 mil na média mensal).
Entre os 10% mais ricos, a renda anual é de R$ 50 mil, equivalente a R$ 4.200 mensais.
Nos 5%, a renda vai a R$ 84 mil por ano, ou R$ 7 mil por mês.
E os números são mais cruéis: entre o 1%, a renda é de R$340 mil/ano, sendo R$ 28 mil, arredondados.
Para 0,5% é de R$ 558 mil anuais, sendo R$ 46,5 por mês; já nos mais ricos entre os ricos, o 0,1% têm renda de R$ 3,7 milhões/ano, o que representa R$ 308 mil mensais.
Os dados mostram um fosso enorme entre os mais pobres e os mais ricos, mas também escancara uma desigualdade até entre a elite.
Mesmo os “mais ricos” entre os 80% mais pobres do país não ganham mais que R$ 31 mil (cerca de R$ 2,6 mil na média mensal) por ano.
Isso significa que quatro quintos da população adulta ganham menos que a média anual de um adulto brasileiro (cerca de R$ 33 mil).
Os dados levantados apontam que o 1% mais rico do Brasil tem boa parte de seus rendimentos oriundos de heranças, divisão patrimonial em desquites, rendimentos financeiros, ganhos de capital e, os que representam a maior parcela, 24%, da distribuição de lucros e dividendos.
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