Apenas 5% da população brasileira levam para casa, todo mês, 40% de toda renda produzida no Brasil.
De acordo com levantamento feito pela Fundação Getulio Vargas (FGV), com base nos dados do Imposto, os 5% mais ricos detinham 39,9% da renda nacional em 2022, acima dos 36,5% registrados em 2017.
No momento em que o governo precisa apresentar a reforma tributária dos impostos diretos como os de renda, esses dados indicam que os mais ricos pagam uma alíquota bem menor que a classe média.
Enquanto a maioria da população adulta teve um crescimento nominal médio de 33% em sua renda no período de cinco anos, marcado pela pandemia, a variação registrada pelos mais ricos foi de 51%, 67% e 87% nos estratos mais seletos, (entre 5%, 1% e 0,1% mais ricos).
Entre os 15 mil milionários que compõe o 0,01% mais rico, o crescimento foi ainda maior: 96%", diz o estudo.
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