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A cúpula da Globo aumentou a segurança em seu prédio na Asa Norte, em Brasília, após os ataques terroristas contra os prédios do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal.
A sede do canal fica em uma área de fácil acesso aos manifestantes, perto do Estádio Mané Garrincha e de shopping centers.
Alguns jornalistas baseados no DF se deslocaram até os estúdios para participar da cobertura especial na Globo e GloboNews. Entre eles, Camila Bomfim, Eliane Cantanhêde e Zileide Silva. Outros preferiram entrar ao vivo remotamente, por videochamada.
Os profissionais da TV foram orientados a não usar nenhuma identificação, como canopla de microfone e cordão com credencial, para evitar se tornar alvo fácil dos golpistas.
A prioridade será a cobertura por imagens geradas pelo helicóptero da emissora e vídeos postados pelos próprios manifestantes em redes sociais.
Há um histórico de agressões contra jornalistas em grandes cidades por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Na tarde de sexta-feira (6), uma equipe da Band foi vítima de tapas e empurrões diante de um acompanhamento de golpistas em Belo Horizonte.
Em Brasília, até profissionais da TV Jovem Pan News, canal associado ao discurso da extrema-direita, já foram ameaçados em frente ao QG do Exército.
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