Cansada de ver o filho de 5 anos de idade constantemente agredido dentro do CMEI Professora Ivone Maria do Carmo Brum, em Brejetuba, região Centro-Serrana do Espírito Santo, a mãe de um aluno foi à Delegacia de Polícia e fez um Boletim de Ocorrência.
Segundo a mãe, que é comerciante da cidade, o filho vinha chegando em casa com sucessivos hematomas, arranhões e cortes pelo corpo, principalmente na cabeça. Por meio de imagens enviadas à redação do Portal Rede de Notícias, é possível ver a criança com um dos olhos com uma coloração roxa, um corte na orelha e arranhões pelo corpo.
Ao procurar a direção do CMEI Professora Ivone Maria do Carmo Brum, a comerciante ouviu dos responsáveis pela escola que o filho era quem agredia os colegas.
A mãe então relata que deixou o menino de castigo por uma semana, sem acesso à televisão e jogos eletrônicos. Na volta às aulas, a criança retornou para sua residência com ainda mais escoriações. Ao ser questionado, o menino disse que, como foi proibido pela mãe de reagir às agressões, apanhou ainda mais.
"Faltam professores, faltam orientação e cuidados com as crianças na creche. Achei que meu filho estava errado e corrigi. Mas as agressões continuaram e a escola nada fez para coibir as pancadas, empurrões e socos na cara da criança", afirma a mãe em tom de revolta.
Cansada de ver o filho apanhar, a mãe procurou a Delegacia de Policia de Brejetuba e fez um Boletim de Ocorrência.
O nome da mãe e da criança não serão publicados. Nossa equipe tenta contato com o secretário de Educação de Brejetuba, Zenon da Silva Garcia, por telefone e email. O número que consta na página da Prefeitura de Brejetuba não funciona e o questionamento por email não foi respondido. Ligamos para o Conselho Tutela de Brejetuba, mas também não obtivemos resposta. Tentamos também contato com a direção do CMEI, mas não obtivemos resposta.
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