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Insatisfeitos, clientes processam planos de saúde e demanda por ações judiciais aumenta 8%

Segundo o levantamento, as principais queixas são relacionadas a negativas de cobertura para tratamentos médico-hospitalares, reajustes contratuais e ao fornecimento de medicamentos.  

08/08/2025 às 13h41 Atualizada em 08/08/2025 às 15h12
Por: Redação
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Foto Assessoria - Advogada Fernanda Andreão Ronchi, especialista em Direito Médico e da Saúde. 
Foto Assessoria - Advogada Fernanda Andreão Ronchi, especialista em Direito Médico e da Saúde. 

No primeiro semestre deste ano, foram abertos 156.482 novos processos relacionados a operadoras de saúde, um crescimento de 8,2% se comparado ao mesmo período de 2024, quando o número chegou a 144.542.

Os dados são do painel Estatísticas Processuais de Direito à Saúde do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Segundo o levantamento, as principais queixas são relacionadas a negativas de cobertura para tratamentos médico-hospitalares, reajustes contratuais e ao fornecimento de medicamentos.  

“A judicialização, embora não seja ideal como via inicial de resolução de conflitos, tem sido uma importante aliada de muitos cidadãos diante de situações de urgência. É fundamental, portanto, estar ciente dos direitos para saber identificar possíveis práticas abusivas”, destacou a advogada Fernanda Andreão Ronchi, especialista em Direito Médico e da Saúde.

Especialista afirma que entrar na Justiça não é o melhor caminho, mas tem sido útil ao usuário na hora da emergência.

A advogada esclareceu, ainda, que processos podem ser movidos tanto na saúde privada quanto pública. “Na maioria das vezes, a saúde não pode esperar, seja aquele exame para confirmar ou eliminar a suspeita de uma doença grave, seja um tratamento que precisa ser iniciado ou continuado com urgência, entre outras demandas”, afirmou Fernanda. 

A especialista ressaltou, ainda, que, diante da crescente judicialização da saúde, é indispensável que ampliado o diálogo entre operadoras, órgãos reguladores e o poder judiciário. 

“A busca por soluções extrajudiciais, o fortalecimento das ouvidorias e a valorização da medicina baseada em evidências devem caminhar juntos à garantia constitucional do direito à saúde”, acrescenta.

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