O padre Luiz Augusto Ferreira da Silva terá que devolver R$ 1,397 milhão, em pagamento parcelado em 48 vezes, pelos anos que recebeu salário enquanto ocupava um cargo fantasma na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego). A medida se deu após um acordo com o Ministério Público de Goiás (MPGO).
O religioso arcará ainda com uma multa civil de R$ 46,5 mil, dividida em 10 vezes. De acordo com o órgão, Luiz Augusto teve “enriquecimento ilícito” de mais de R$ 3 milhões ao longo de quase 20 anos.
O caso foi descoberto em 2015, revelando que o padre havia sido nomeado servidor em 1980 e deixado de trabalhar após 15 anos, mas continuou recebendo seus vencimentos.
Em 2015, seu salário era de R$ 11 mil mensais. Após o escândalo, ele foi demitido pela presidência da Assembleia Legislativa, mas conseguiu ser reconduzido ao cargo judicialmente.
Em 2020, aposentou-se com um salário aproximado de R$ 17 mil.
A ação civil de improbidade administrativa teve início em 2015.
No mesmo ano, o padre chegou a afirmar que seria preso se tivesse que devolver o valor recebido, pois não tinha como pagar.
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